segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Soco.


E de repente eu sinto. Um soco. Bem no peito. Uma mira perfeita para acertar nas feridas que já foram magoadas tantas e tantas vezes. O pesar, o impacto do golpe, faz com que eu me encolha, que lágrimas brotem em meus olhos, que eu deseje nunca ter cometido a burrice de confiar que seria diferente. Que eu não ia sentir. Que não ia doer.


 - Ana Beatriz V.


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