quarta-feira, 9 de abril de 2014

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Abraços.

Gosto daqueles apertados, de chegada. Sim, de chegada, não sou muito fã dos de despedida, apesar de dá-los sem hesitação.

Adoro abraços em que os braços parecem ser uma moldura perfeita para um quadro delicado, que sabem exatamente onde repousar e onde apertar, como acomodar, como encaixar.

Não posso deixar de esquecer aqueles abraços seguidos de um gritinho de alegria – muitas vezes vindo da minha garganta – ao reconhecer um amigo que não esperava ver.

Gosto de abraços de consolo. Ultimamente gosto mais de dá-los do que de recebê-los.
Amo abraços que transformem tristeza em felicidade e conforto.


Mas os meus preferidos são os que nenhum dos dois se solte cedo, parecendo que querem permanecer ali, com os corações conectados, os sentimentos compartilhados dentro daquele espaço que se tornou, por um breve momento, só deles. Só dos dois.

 - Ana Beatriz V.



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