Abraços.
Gosto daqueles apertados, de chegada. Sim, de chegada, não
sou muito fã dos de despedida, apesar de dá-los sem hesitação.
Adoro abraços em que os braços parecem ser uma moldura
perfeita para um quadro delicado, que sabem exatamente onde repousar e onde
apertar, como acomodar, como encaixar.
Não posso deixar de esquecer aqueles abraços seguidos de um
gritinho de alegria – muitas vezes vindo da minha garganta – ao reconhecer um
amigo que não esperava ver.
Gosto de abraços de consolo. Ultimamente gosto mais de
dá-los do que de recebê-los.
Amo abraços que transformem tristeza em felicidade e
conforto.
Mas os meus preferidos são os que nenhum dos dois se solte
cedo, parecendo que querem permanecer ali, com os corações conectados, os
sentimentos compartilhados dentro daquele espaço que se tornou, por um breve
momento, só deles. Só dos dois.
- Ana Beatriz V.
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